Eu
mesmo estou a ignorar se posso
Chamar-me
ainda o Emilio de Menezes,
Procurando
tomar o tempo vosso,
Recitando
epigramas descorteses.
Como
hei de versejar? Rimas em osso
São
difíceis... contudo, de outras vezes,
Eu
sabia rezar o Padre-Nosso
E
unir meus versos como irmãos siameses.
Como
hei de aparecer? O que é impossível
É
ser um santarrão inconcebível,
Trazendo
as luzes do Evangelho às gentes...
Sou
o Emilio, distante da garrafa,
Mas
que não se entristece e nem se abafa,
Longe
das anedotas indecentes.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932